Sobre Arthur Rimbaud (Charleville-Mézières, 1854 – Marselha, 1891), poeta dissidente do meio literário parisiense, tem havido um aprofundado interesse com a formação de especialistas na sua vida e obra. Os entusiastas são variados, a França revela apreço e faz perpetuar o seu nome. O que eu posso acrescentar consiste apenas numas palavras de contemplação sobre … Continue reading silêncio e marcha: Rimbaud
Mês: Novembro 2017
Arnaga
Escrevo "Arnaga" numa sala com vista para o rio Douro. O barulho da rua não se sente, estou muito perto de um dos “caminhos do romântico” da cidade do Porto. Ouvem-se apenas os barulhos próprios da casa. O relógio acabou de bater as 11 horas. • Foi na presença deste rio, nesta cidade, que fui … Continue reading Arnaga
campos de milho
Recuperei uma frase que interrompi há três anos, e a soldadura não se nota! (Henry Miller a Blaise Cendrars. 11.10.1948)∗ Aquilo que conduz uns e outros até à literatura – e não à escrita apenas – está na consciência de cada um. Eu tive um professor de Desenho que me ensinou duas importantes coisas: a primeira … Continue reading campos de milho
bergman, ingmar bergman
Há uns anos atrás seria improvável dedicar umas linhas ao cineasta sueco Ingmar Bergman (1918–2007). E embora a imagem que eu retinha deste cineasta fosse a de um criador original, a de um homem empenhado numa obra, tudo aquilo que eu ouvia sobre o seu cinema levava-me a rejeitá-lo. E Bergman era uma excepção: eu … Continue reading bergman, ingmar bergman